Uma vida feita de dias que acordam e morrem como as ondas, apagando as marcas na areia e deixando apenas os fragmentos da beleza que já se foi. Feita de passos cambaleantes e olhares esquivos, sempre fugindo, sempre procurando um caminho, uma conexão.
Na brisa que traz o cheiro do mar, estão meus afetos distantes, meus objetivos inatingidos; todos os sonhos que eu antes acreditava segurar e que se perderam no horizonte.
Um vida que ficou no passado, mas uma vida possível. De que adiantam os trajetos não percorridos, se é aqui que tenho de construir meu futuro?
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